Onboarding: o que é? Conheça as melhores estratégias!

Quando um novo colaborador é admitido, ele precisa passar por processos até que seja verdadeiramente integrado à empresa! Esses processos são inúmeros, e vão desde conhecer a cultura da empresa até o estabelecimento de conexões com os colegas de trabalho e gestores.

Proveniente da língua inglesa, essa expressão traduzida “ao pé da letra” para o nosso português significa “embarcando” ou, para entendermos melhor o conceito organizacional, trata-se de uma palavra usada para um conjunto de estratégias de ambientação de um novo funcionário em uma empresa.

A aplicação do Onboarding depende de quatro pilares que servirão para balizar toda a aplicação das estratégias. Esses pilares são conhecidos dentro da teoria como os “quatro c’s”, uma vez que, em inglês, cada uma das palavras que descrevem os pilares começa com a letra “c”.

Pensando nisso, a Rede Parcerias elaborou um conteúdo completo sobre o que é o Overboarding e quais as vantagens de aplicá-lo em sua empresa de maneira efetiva. Que tal você continuar a leitura conosco e saber tudo sobre esse conjunto de estratégias tão importantes? Vem com a gente!

Os pilares do Onboarding!

“Nem só de boas remunerações são feitos bons funcionários!” Como já explicamos, o Onboarding trata-se de um conjunto de estratégias – muito importantes – usadas pelo RH de uma empresa, para ambientar novos funcionários à rotina de uma determinada organização, bem como integrá-lo à cultura e aos colegas de trabalho.

No entanto, antes de tratarmos diretamente da aplicação na empresa e de suas vantagens, é importante falarmos sobre os fundamentos desse conjunto de estratégias de recursos humanos. Por isso, acompanhe na sequência os quatro pilares que balizam o Overboarding!

  1. Conformidade (Compliance)

    Trata-se, basicamente, da instrução que o novo funcionário recebe sobre o que é e não é permitido dentro da empresa. São instruções legais que estão relacionadas a aspectos básicos da política organizacional.
    Configura o pilar da Conformidade no momento de entrega dos documentos de maneira tecnológica e objetiva, evitando a ida do funcionário até a empresa, bem como a impressão ou cópia de documentos.
    Além disso, o recursos humanos, por meio desta estratégia, acaba tendo total controle do processo de contratação, gerando menos burocracia e facilitando que o trabalho esteja de acordo com as leis propostas pelo ministério do trabalho.
  2. Esclarecimento (Clarification)

    Este momento configura a etapa de Esclarecimento das funções e atribuições do cargo que o novo colaborador irá ingressar. Além disso, é aqui que o RH instrui o funcionário acerca de possíveis atribuições vinculadas à execução da função pela qual foi contratado.
    Este pilar é essencial, uma vez que é nele o período de ensino prático das funções que o funcionário irá exercer. Nesta etapa, será passado para o colaborador quais atribuições de que ele precisará se inteirar para executar de maneira satisfatória o trabalho.
    Como é nesse momento que o funcionário tem contato direto com a sua prática laboral, ele precisará de um tempo maior de adaptação. É interessante escolher outro funcionário, com bastante conhecimento sobre a função em questão, para que ele ensine e transmita segurança ao novo colaborador.
  3. Cultura (Culture)

    É o pilar balizador das normas da empresa, sejam elas de caráter formal ou informal. A Cultura é importante para que o novo colaborador compreenda como é o clima da empresa, o que é permitido em relação ao ambiente de trabalho e quais aspectos formais e/ou informais ele precisa absorver.
    É nessa etapa que o funcionário deve receber conhecimento acerca de aspectos como: missão, visão, normas e valores da empresa a qual fará parte. Essa atividade pode ser apresentada de diversas maneiras, e muitas organizações empresariais fazem uso de vídeos instrucionais para passar o conteúdo de uma maneira mais completa.
    Outras práticas pertinentes nesse momento – além de vídeos instrutivos – é a apresentação do funcionário às instalações da empresa, orientações sobre o funcionamento do relógio ponto e, dentre outras atividades, apresentação do novo funcionário aos companheiros de trabalho.
  4. Conexão (Connections)

    O último, mas não menos importante pilar do Overboarding, é a Conexão. Trata-se, nessa etapa, do relacionamento entre o novo funcionário e os antigos. Aqui é o momento de estabelecer conexões essenciais, para o que seja possível ao colaborador contratado recentemente construir relações reais com os companheiros de trabalho.
    Cabe ao Recursos Humanos fazer uso de meios para integrar o funcionário ao grupo. Por meio desse momento é possível fazer com que o novo colaborador sinta-se mais ambientado e tenha segurança para pedir ajuda aos colegas, o que diminui o tempo de adaptação na empresa.
    Esse momento é de responsabilidade dos gestores, pois cabe a eles proporcionar momentos de integração real entre os funcionários, tendo em vista que a entrada em qualquer empresa é recheada de dúvidas, medos e inseguranças.
    Interessante, não é mesmo? Por esta explicação é possível perceber o motivo de tantos empresários já estarem adotando essa prática! Porém, ainda preocupados em esclarecer melhor o assunto, acompanhe as vantagens de começar agora o Overboarding em sua empresa!
    Saiba mais: Quer ficar por dentro de mais estratégias que vão fazer sua empresa alavancar? Leia nosso conteúdo sobre Estratégias que ajudam reduzir a inadimplência do seu negócio

Quais as vantagens de aplicar o Overboarding?

Imagine só contratar alguém, dispor de tempo e recursos para treinamento e, no final, essa pessoa decidir não permanecer na empresa? Situação difícil, né? Por isso, é nos primeiros seis meses que o novo colaborador decidirá se irá permanecer ou não na empresa. 

Cabe aos gestores pensar nisso e estruturar formas de dar ao novo colaborador estrutura significativa para que ele continue na organização. É nessa questão que é possível aplicar o Overboarding. Confira algumas vantagens de aderir a esse conjunto de estratégias!

  • Diminui a burocracia: ao aplicar o Overboarding e investir em tecnologias que estreitam a relação do funcionário com a empresa, é possível diminuir a burocracia, bem como gastos com impressão e cópias de documentos;
  • Otimiza o tempo de adaptação: optar Overboarding é também otimizar o tempo de adaptação do novo colaborador, já que o coloca em contato direto com os parceiros de trabalho, com a estrutura da função, bem como possibilita construir relações reais e eficientes;
  • Estrutura processos de ambientação: o que faz com que o rh tenha mais controle do processo de adaptação do funcionário a empresa. Permite, também, avaliar o que é possível ser melhorado, bem como dá um visão bastante clara sobre aquilo que funciona ou não no momento de ambientação do novo colaborador;
  • Facilita o ingresso do funcionário: permite que o novo colaborador se sinta valorizado, bem como faz com que ele perceba a importância de fazer parte do grupo. Além disso, tem impacto direto na decisão do funcionário permanecer ou não na empresa;
  • Colabora com a permanência do funcionário: pois proporciona que o novo colaborador construa relações reais com os parceiros de trabalho, se sinta integrado a um grupo, bem como se veja como pertencente a algo importante e necessário;
  • Proporciona construção de relações reais: uma vez que, ao se sentir pertencente a uma atividade de credibilidade, percebe sua própria importância no bom funcionamento da empresa, já que determina que ele será parte essencial no grupo de trabalho;
  • Garante maior valor humano à empresa: pois uma empresa que se preocupa com a qualidade humana de seus funcionários é bem vista por possíveis novos colaboradores, elevando, assim, a confiabilidade da empresa como uma organização que possibilita qualidade de vida.

Ao seguir as tendências do mercado, a empresa que adota a metodologia Onboarding, está muito à frente do que há de melhor em Recursos Humanos. Além disso, atribui um caráter de preocupação real com a qualidade das relações que o trabalhador possui no ambiente em que está atuando.

Como a economia tem pedido maior atenção à maneira como o recursos humanos integram e proporcionam momentos autênticos aos funcionários, o Onboarding surge como uma alternativa àqueles que desejam proporcionar uma efetiva permanência de colaboradores realmente engajados. 

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